
Dicas para Escolher um Plano de Saúde para as Crianças
Garantir a saúde e o bem-estar das crianças é uma das maiores prioridades para qualquer pai ou mãe.
Desde os primeiros dias de vida até a adolescência, os pequenos passam por diversas fases de crescimento que exigem acompanhamento médico constante, vacinação, exames preventivos e, muitas vezes, atendimento de emergência.
Diante disso, escolher um plano de saúde adequado para as crianças é uma decisão estratégica e que pode fazer toda a diferença no futuro da família.
Neste artigo, você vai conferir dicas valiosas para acertar na escolha do plano de saúde ideal para seus filhos, considerando custo-benefício, cobertura, rede credenciada, carência e outros fatores essenciais.
1. Avalie as necessidades de saúde da criança
Antes de contratar qualquer plano, é fundamental fazer uma avaliação das necessidades específicas da criança. Algumas perguntas ajudam a nortear essa decisão:
A criança tem alguma condição de saúde que exige acompanhamento contínuo?
Há histórico familiar de doenças que merecem atenção?
Com que frequência ela precisa de pediatra, exames ou especialistas?
Se a criança tem doenças crônicas, como asma, alergias severas ou outras condições que exigem cuidados regulares, o ideal é buscar planos com cobertura ampla e acesso fácil a especialistas.
2. Verifique a cobertura assistencial
A cobertura é um dos aspectos mais importantes de qualquer plano de saúde. No caso das crianças, alguns atendimentos são indispensáveis:
Consultas com pediatra e especialistas (alergista, otorrino, dermatologista, etc.);
Vacinas e exames laboratoriais;
Urgência e emergência 24h;
Internações hospitalares e cirurgias;
Acompanhamento com fonoaudiólogo, psicólogo ou fisioterapeuta, se necessário.
É importante conferir se o plano oferece cobertura ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, especialmente se for contratar o plano ainda durante a gestação, para garantir que o bebê já nasça com o plano ativo.
3. Prefira planos com rede credenciada infantil
Nem todos os planos de saúde contam com hospitais e clínicas especializadas em atendimento infantil. Antes de assinar o contrato, pesquise se há na rede credenciada:
Hospitais infantis próximos à sua residência;
Clínicas de pediatria conveniadas;
Laboratórios com exames adequados para crianças.
A presença de hospitais reconhecidos na sua cidade ou região, como o Sabará Hospital Infantil (SP) ou o Hospital Pequeno Príncipe (PR), pode ser um diferencial importante.
4. Fique atento ao tempo de carência
Muitos pais se surpreendem ao descobrir que o plano de saúde tem carência — um período em que o beneficiário não pode usar certos serviços. Por lei, os prazos máximos são:
24 horas para urgência e emergência;
180 dias para internações e cirurgias;
300 dias para parto.
Caso a contratação seja feita por meio de plano empresarial ou por adesão coletiva, esses prazos podem ser reduzidos ou até eliminados. Para evitar surpresas, pergunte claramente sobre a carência para cada tipo de atendimento.
5. Compare os tipos de planos disponíveis
No mercado, existem diferentes modalidades de planos:
Individual ou familiar: contratados diretamente com a operadora;
Coletivo por adesão: vinculado a entidades de classe ou associações;
Empresarial: oferecido pela empresa empregadora.
Para crianças, especialmente quando os pais são autônomos ou não têm vínculo empregatício, o plano familiar costuma ser o mais indicado. No entanto, os planos coletivos por adesão também podem ser uma opção interessante para quem busca valores mais acessíveis.
6. Analise o custo-benefício
Não escolha o plano de saúde apenas pelo preço. Um plano barato, mas com cobertura limitada e rede fraca, pode não atender às necessidades da criança. Por outro lado, um plano muito caro pode comprometer o orçamento familiar.
O ideal é buscar equilíbrio entre preço, cobertura e qualidade.
Se você está pensando em contratar um plano para seu filho, pode surgir a dúvida de como fazer um plano de saúde Hapvida. Essa operadora é conhecida por oferecer opções acessíveis e com boa cobertura, especialmente em regiões do Nordeste e Norte do Brasil. Pesquisar sobre os planos, valores e a forma de contratação é fundamental para garantir um atendimento adequado às necessidades da criança.
Consulte mais de uma operadora, simule diferentes tipos de planos e compare o que cada uma oferece para tomar a melhor decisão.
7. Verifique a reputação da operadora
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) disponibiliza indicadores sobre as operadoras de saúde, incluindo o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) e a lista de planos com reclamações ou que tiveram a venda suspensa.
Além disso, procure avaliações online, comentários de outros pais em redes sociais ou fóruns, e pergunte diretamente a amigos e familiares sobre experiências com aquela operadora.
8. Considere a portabilidade de carência
Se a criança já possui um plano e você deseja mudar para outro melhor, é possível fazer a portabilidade de carência, sem precisar cumprir novos prazos. Para isso, é necessário:
Estar no plano atual há pelo menos dois anos;
O novo plano ter cobertura compatível ou superior;
Estar com os pagamentos em dia.
Essa opção permite migrar para um plano com melhor rede ou preço, sem prejudicar o acesso aos serviços.
9. Leia atentamente o contrato
Antes de fechar negócio, leia com atenção a proposta de adesão e o contrato do plano. Verifique detalhes como:
Tipos de cobertura (ambulatorial, hospitalar, obstetrícia);
Serviços inclusos e não inclusos;
Prazo de carência;
Regras para reajuste de preços;
Limites de atendimento, coparticipação ou franquia (se houver).
Se tiver dúvidas, peça para que um corretor de planos de saúde ou advogado especializado esclareça os pontos.
10. Planeje o futuro da criança
Por fim, lembre-se que o plano de saúde da criança será usado por muitos anos. Portanto, escolha uma operadora estável, com boa estrutura e possibilidade de manter o atendimento conforme a criança cresce. O ideal é que o plano acompanhe o desenvolvimento do bebê até a fase adulta, sem precisar de constantes trocas.
Conclusão
Escolher um bom plano de saúde para as crianças é um investimento na saúde e tranquilidade da família. Com uma boa cobertura, rede de atendimento adequada e um custo acessível, os pais ganham segurança para enfrentar imprevistos, garantir consultas e exames regulares, além de construir uma base sólida para o crescimento saudável dos filhos.
Avaliar as necessidades, comparar opções e buscar operadoras confiáveis são passos essenciais para fazer a melhor escolha. E lembre-se: um bom plano de saúde infantil é aquele que une prevenção, atendimento de qualidade e tranquilidade para toda a família.